domingo, 10 de março de 2013

Que farei?


Que farei, só comigo?

Oscila o tempo. Visito uma flor, descanso. O passo, tardamundo, ameaça errar. Estarão me esperando? Terão paciência?

Consultadas, as setas da vida cabriolam, empostam e mentem, provendo uma história, um conto.

As bossas se esvaem, tardonhas. Algumas tardes são alcançadas; pedem resgate.

Que farei só, comigo?

Emiti alguns poemas, que as flores enviaram. Fundeado nas imediações da realidade, espero o porto, além. A dispensação do mar encapela o coração. 

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