Planejo a próxima viagem.
Pretendo vertiginosos raids sobre as
ilhas Cook, Sociedade, Tuamotu e Marquesas (além de Páscoa), todas no Pacífico
sul. Convoquei agentes de viagem em cinco milhões de quilômetros quadrados, que me
dizem:
– E para que você precisa de tanta ilha? Escolha duas,
ou três, não mais. Não gostamos de corsários!
O que lhes digo é:
– Para as ilhas! Depressa! Hei, irmão, vê se não
economiza nas ilhas aí, meu velho! Me vê um atol espaçoso e bem ventilado! Essa
banquisa, que você me indicou, você não mandaria sua sogra para lá, mandaria?
Ligou-me a Moira, de Papeete. Disse
que não pode ser; que a maioria das ilhas requisitadas não admite turistas, e
menos ainda quem não fala francês e o idioma local. Pimpão, lembrei-lhe que, além do francês,
ignoro o inglês e todas as línguas do Pacífico. E meu portunhol costuma ser
bastante criticado, devido ao estilo (pimpão). Ela me lembrou que a prática
canibal não foi complemente esquecida em muitos desses parcéis...
Esses caras... Nem me conhecem e
já estão morrendo de raiva de mim.
Seja como for, são grandes as expectativas.
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