sábado, 30 de dezembro de 2006
Ainda Bali
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
Bali
sábado, 23 de dezembro de 2006
Aos amigos
domingo, 17 de dezembro de 2006
Hue
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Vietnã
domingo, 10 de dezembro de 2006
Pinochet, Fidel e outras aberrações
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Três Lagoas
domingo, 5 de novembro de 2006
Notinhas
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Candidatos
Deixa o homem vadiar!
Tendo escalado o gandula para a final, o PSDB conclui, com precisão, a manobra de eleger seu preferido. Aecinho simulou, junto com Tasso, dificuldades para Serra, que fugiu da raia, escaldado com o sensacional apoio recebido de seu partido em 2002.
Geraldo agradeceu o "apoio" da gente do Neves em Nevesland, e prepara sua entrada na história (como respeitável guarda-livros).
Anuncia-se que o novo "presidente" tem apoio de 17 governadores e 300 picaretas. Bobagem. Os presidentes recém-eleitos têm apoio de todos os governadores, e de quase todos os congressistas (ou Collor não teria incinerado o País com um canetaço).
Assim tão forte, temem que o "homem" delire, mandando um passaralho. Pra mim, o cara não vai longe, embora vá terminar, com certa tranquilidade, seu mandato, legal e democraticamente conquistado. A mini-constituinte à Evo tem a viabilidade do dólar boliviano. Apesar da ingênua e chorona oposição, o ciclo do petismo (sombria realidade em uma sociedade politicamente abúlica) termina mesmo em quatro anos.
domingo, 15 de outubro de 2006
Dicionário do Josias
domingo, 8 de outubro de 2006
Política, política e mais política
sábado, 7 de outubro de 2006
2º turno
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Urnas eletrônicas
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Assim caminha a democracia
Lula flopou
domingo, 24 de setembro de 2006
Denúncia: o PSDB contratou o PT
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Volta
domingo, 17 de setembro de 2006
Eugênio e Lula
Anti-campanha
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
A morte de um coroné
Ubiratan, Fleury, Hitler, Stálin: esses excelentes filantropos.
sábado, 9 de setembro de 2006
domingo, 3 de setembro de 2006
sábado, 2 de setembro de 2006
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Contra a liberdade de expressão
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
terça-feira, 22 de agosto de 2006
Campanha eleitoral
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
sábado, 19 de agosto de 2006
Stálin
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Lula sabia
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
A China e o resto
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
domingo, 6 de agosto de 2006
Pesquisas qualitativas
Começa daqui a dez dias a campanha eletrônica. Candidatos vão ao rádio e á TV para seduzir você. Será o teatro de praxe. (...)
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
Os federais
segunda-feira, 31 de julho de 2006
O processo político
segunda-feira, 24 de julho de 2006
Questão preconceitual
sexta-feira, 21 de julho de 2006
O capataz
Logo após cruzar uma ponte nas cercanias de Varanasi (Benares), construída pelos ingleses (parece que a última vez que alguém se importou com infra-estrutura na Índia foi na época dos ingleses, finda em 1947), vê-se um enorme pátio em que trens carregados de carvão chegam e são descarregados por escravos hindus, como na foto.
Na ponte, milhares a pé, de ônibus, riquixá, bicicleta, caminhão. Em comum, a miséria. Lá embaixo, lânguidos búfalos recreiam às margens do Ganges.
O capataz achou mesmo que eu não teria coragem de fotograr seus escravos, mas eu mostrei que ele estava errado.
quinta-feira, 20 de julho de 2006
A beleza
*(Memórias de um Primata, Robert Sapolsky) Não, o cavalheiro da foto não sou eu...
quarta-feira, 19 de julho de 2006
terça-feira, 18 de julho de 2006
Me
Na primeira foto, conceda um Indiana Jones, bom leitor, ainda que após algumas crises de malária. Ao fundo, o rio Negro, passando por Manaus.
Na segunda, um rambo de escassa bravura e mirrada musculatura faz o que pode para aparecer. Em tempos meu índice de gordura corporal era 23 por cento. O resto era só músculos e revigorados ossos. Agora as proporções se inverteram... Estou num museu militar em Siem Riep, norte do Camboja.
Ofereço estas fotos para os dois leitores que me visitam, religiosamente, a cada ano.
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Cidade Proibida
sábado, 15 de julho de 2006
Filosofia de jacaré
Pescaria
sábado, 8 de julho de 2006
domingo, 2 de julho de 2006
Memórias de um Primata
"Eu sou o bicho-papão escondido no armário das crianças, sou o terror dos babuínos, silencioso, furtivo e perverso: sou o cobrador de Belzebu. Mais um babuíno atingido com sucesso pelos meus dardos. Euforia. Hoje acertei Gengiva, o babuíno que jamais imaginei conseguir pegar. Malandro, astuto, sabia todos os meus truques, me enganou por meses. Eu estava quase entrando em desespero, precisava conseguir uma amostra de sangue dele. E hoje ele vacilou. Achou que estava seguro, rodeado por um bando de fêmeas, acreditou que elas iriam protegê-lo no caso de um ataque, achou que eu não ousaria atirar no meio de uma multidão, mas ele estava errado!
Minha experiência com babuínos é mais modesta. Resume-se a um encontro no Cabo da Boa Esperança, ao sul da Cidade do Cabo, África do Sul. Eram animais acostumados a turistas, desencaminhados, portanto. Seus gigantescos caninos e postura agressiva intimidavam.
Robert conviveu com essas criaturas, descreveu comportamentos comuns a outros primatas e anotou coisas realmente perspicazes sobre ambição, inveja e sadismo. Em cada bando o macho alfa (líder) tem o direito de escolher dentre as fêmeas no estro. Os demais ficam com as enjeitadas.
Por sucessivos golpes de sorte e muita instabilidade no bando, o jovem Benjamim herdou esse posto, num curto período (o autor dava nomes bíblicos aos animais do bando em estudo). Benjamim
não inspirava muita confiança nos demais. Certa tarde, o bando o seguia numa passagem estreita entre dois bosques cerrados. Benjamim liderava o grupo. Bom, babuínos machos, de qualquer posição no ranking social, raramente lideram o bando em exploração pelo terreno. Na verdade, podem até tentar, mas raramente são seguidos. Eles não sabem para onde estão indo, pois estão no bando há pouco tempo. Normalmente as velhas fêmeas é que são seguidas pelos outros. Pois Benjamim vinha andando na passagem entre os dois bosques, sem nem mesmo olhar para trás. Enquanto isso, as duas matriarcas do bando, Lia e Noemi, decidiram mudar de direção e entrar na mata, e todos os outros babuínos as seguiram. Benjamim prosseguiu, orgulhoso, passou na frente do meu jipe e finalmente olhou para trás. Deus do céu, onde foi parar todo mundo? Ele correu pelos arredores, hipeventilando, e num momento de tola inspiração cognitiva aproximou-se de mim, abaixou-se, e procurou sessenta e tantos babuínos embaixo do meu veículo.
O livro prossegue descrevendo o mosaico de atrocidades e tragédias humanas que compõe a África, hoje como há séculos. Quem quer que visite os cassinos do Reino da Suazilândia, ou as favelas de Joanesburgo, pressente algo de incurável naquele continente.